Há muita informação por aí sobre amamentação. Internet, redes sociais, bem como familiares e amigos. Enfim todo mundo tem dicas e conselhos para você quando se trata de amamentação. No entanto como você pode distinguir entre o que é verdadeiro ou falso para oferecer o melhor para seu bebê?
Sendo assim, aqui estão alguns exemplos de alguns mitos comuns sobre a amamentação, seguidos de explicações para esclarecer o assunto.
Lendas e fatos na amamentação
A amamentação envolve várias restrições alimentares
Falso. É importante que mulheres que amamentam devem comer refeições saudáveis e equilibradas. No entanto, é falso pensar que elas devem reduzir ou aumentar o consumo de certos alimentos. É possível que os bebês sejam afetados pela comida que sua mãe come, mas isso é incomum.
Além disso, não se deve presumir que na amamentação as mães bebam mais água do que leite. As mães que amamentam não precisam beber mais leite para produzi-lo. Em termos de água, é verdade que beber água promove melhor saúde. No entanto, não há um número específico de copos de água para beber se você estiver amamentando – simplesmente beba até estar satisfeita.
Mulheres que fizeram mamoplastia não podem amamentar
Falso. Até o momento, nada indica que a amamentação por mulheres que tiveram aumento de mama é perigosa. Portanto, a amamentação é possível neste caso. Em termos de redução de mama, no entanto, pode diminuir a produção de leite. Entretanto na maioria das vezes, a amamentação vai bem. No entanto, é importante monitorar de perto o início da amamentação.
Além disso, é falso pensar que o tamanho dos seios afeta a produção de leite. Mulheres com seios pequenos podem produzir tanto leite quanto aquelas que têm seios maiores. Na mesma linha, a forma do mamilo não tem relação sobre se a amamentação será bem-sucedida ou não.
A maioria das mulheres não produz leite suficiente
Falso. Na verdade, é exatamente o oposto. A maioria das mulheres produz leite suficiente para amamentar mais de um bebê. A produção de leite é baseada na lei da oferta e demanda – quanto mais bebê demandar, mais a mãe produzirá.
No entanto, é importante garantir que o bebê se encaixe corretamente no peito. Em algumas circunstâncias, a produção de leite pode ser insuficiente – pode ter sido baixa desde o início ou ter diminuído repentinamente por várias razões (isto é, devido à medicação que diminui a lactação ou devido a problemas de saúde). Se isso acontecer, converse com seu medico.
Os bebês devem aprender a beber da mamadeira.
Você deve sempre apresentar a mamadeira antes que o bebê se recuse a tomá-la
Falso. Embora vários pais decidam introduzir a mamadeira por várias razões, não é necessário que um bebê aprenda mamar nela. É mais importante se concentrar em começar a amamentar. Depois disso, será possível introduzir a mamadeira ocasionalmente, se desejar. Dar a mamadeira quando a amamentação não está indo bem nem sempre é uma boa ideia. Isso pode até complicar as coisas. É preferível consultar o pediatra, para obter ajuda e tomar uma decisão informada sobre isso.
Bebês prematuros não podem ser amamentados
Falso. Você pode amamentar seu bebê mesmo que ele seja prematuro. Ao nascer, dependendo do número de semanas passadas no útero, os bebês prematuros podem se alimentar um pouco do seio ou não se alimentar. Vários fatores influenciam o tempo em que os bebês prematuros estão prontos para sugar.
Leia assim também: Alimentos para aumentar o leite materno
Enquanto isso, você pode começar a amamentar e manter sua produção de leite usando uma bomba de mama. Bebês prematuros levam mais tempo para aprender a amamentar, mas com paciência, eles podem ser amamentados com sucesso. A ajuda de um profissional de saúde será de grande ajuda.
Uma grávida não pode continuar amamentando
Falso. Às vezes, as mulheres ficam grávidas enquanto amamentam. Se a mãe quiser, ela pode continuar amamentando. Não é perigoso para o feto ou a criança amamentada. No entanto, alterações hormonais durante a gravidez podem afetar a quantidade e a composição da produção de leite. Se a quantidade de leite materno é insuficiente, é possível complementá-lo com fórmula infantil. Alguns bebês não gostam da nova composição do leite e perdem o interesse pela amamentação.
Bebês amamentados precisam de outros tipos de leite após os seis meses de idade
Falso. O leite materno dá aos bebês tudo o que outros tipos de leite oferecem. Portanto, não há razão para mudar. Além disso, bebês que nunca tiveram fórmula antes dos seis meses de idade muitas vezes se recusam a beber por causa do sabor diferente.
Alimentos sólidos devem ser introduzidos um pouco antes dos seis meses de idade (papinhas). Este alimento é uma fonte adicional de ferro saudável, já que o leite materno não contém sal mineral suficiente para atender às necessidades do bebê nessa idade. Portanto, você pode continuar amamentando ao mesmo tempo em que introduz alimentos sólidos.
Se estiver doente, é importante que eu pare de amamentar
Falso. Na maioria dos casos de infecções comuns, não há razão para parar a amamentação. Se alguma vez você tomar medicação, é importante mencionar ao seu médico que você está amamentando.
Muitos medicamentos são seguros quando você está amamentando – no entanto, é importante descobrir o que eles são. Assim o mesmo vale para medicamentos de venda livre, aqueles sem receitas e produtos de saúde naturais (homeopáticos) que você pode obter na farmácia. Converse com seu médico antes de tomá-lo.
A amamentação é a principal culpada das minhas dores e sofrimentos
Isso no entanto geralmente é falso. Fadiga, nervosismo, anemia, enxaquecas, cólicas, etc. – frequentemente atribuímos nossas dores à amamentação. A solução sugerida é então parar a amamentação e seguir para as fórmulas. No entanto, cuidado com as histórias populares. Falta de conhecimento é muitas vezes a culpa. Apoio e assistência são fundamentais para superar tempos difíceis. Não esqueça que toda experiência de amamentação é única. Qual será a sua?
Entretanto para todas as questões relativas à saúde do seu filho, não hesite em falar com o seu medico ou pediatra.
Fontes: Guia do Bebê, Jean Coutu, Unimed Londrina
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